Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 10 de 10
Filter
1.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 28(1): 257-267, jan. 2023. tab
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1421147

ABSTRACT

Resumo Este estudo objetivou avaliar a associação de fatores sociodemográficos e estilo de vida com consumo de alimentos in natura ou minimamente processados (INMP), ultraprocessados (AUP) e frutas e hortaliças. Trata-se de estudo transversal com 403 crianças de 4 a 7 anos de uma coorte retrospectiva. Variáveis sociodemográficas e estilo de vida foram investigadas através do questionário sociodemográfico. O consumo alimentar foi avaliado por três registros alimentares. Empregaram-se análises de regressão linear bivariadas e multivariadas para analisar as associações. Crianças com menor renda apresentaram maior consumo de alimentos INMP e menor consumo de AUP. Menor tempo de permanência na escola associou-se ao menor consumo de alimentos INMP e maior consumo de AUP. Crianças com maior tempo de tela e com pais de menor escolaridade, consumiram menos frutas e hortaliças. Fatores sociodemográficos desfavoráveis se associaram ao melhor perfil de consumo de alimentos segundo o nível de processamento, exceto para frutas e hortaliças. O maior tempo de permanência na escola e menor tempo de tela contribuíram para uma alimentação mais saudável.


Abstract The present study aimed to evaluate the association of sociodemographic factors and lifestyle with the consumption of in natura or minimally processed (INMP) foods, ultra-processed foods (UPFs), and fruits and vegetables. This was a cross-sectional study conducted with 403 children, aged 4 to 7 years, from a retrospective cohort. Sociodemographic and lifestyle variables were investigated using a sociodemographic questionnaire. Food consumption was assessed by three food records. Bivariate and multivariate linear regression analyses were used to analyze associations. Children with lower income had a higher consumption of INMP foods and a lower consumption of UPFs. A shorter time spent at school was associated with a lower consumption of INMP foods and a higher consumption of UPFs. Children with more screen time and less educated parents consumed less fruits and vegetables. Unfavorable sociodemographic factors were associated with a better profile of food consumption according to the level of processing, except for fruits and vegetables. The longer time spent at school and a shorter screen time contributed to a healthier diet.

2.
Rev. saúde pública (Online) ; 57: 9, 2023. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1432143

ABSTRACT

ABSTRACT OBJECTIVE To analyze the association between birth weight and bone mineral density (BMD) in adolescence. METHODS A birth cohort study in São Luís, Maranhão, using data from two moments: at birth and at 18-19 years. Exposure was the birth weight in grams, continuously analyzed. The outcome was BMD, using the Z-score index (whole body) measured by double X-ray densitometry (Dexa). A theoretical model was constructed in acyclic graphs to identify the minimum set of adjustment variables - household income, the mother knowing how to read and write at the time of birth, prenatal care, tobacco use during pregnancy, and parity — to evaluate the association between birth weight and bone mineral density in adolescence. Multiple linear regression was used in Stata 14.0 software. A 5% significance level was adopted. RESULTS From 2,112 adolescents, 8.2% had low birth weight and 2.8% had a low BMD for their age. The mean full-body Z-score was 0.19 (± 1.00). The highest birth weight was directly and linearly associated with BMD values in adolescence (Coef.: 0.10; 95%CI: 0.02-0.18), even after adjustment for the variables household income (Coef.: -0.33; 95%CI: -0.66-0.33) and the mother knowing how to read and write (Coef.: 0.23%; 95%CI: 0.03-0.43). CONCLUSION Although after adjusting the variables the association attenuated, birth weight positively and linearly relates to BMD in adolescence.


RESUMO OBJETIVO Analisar a associação entre o peso ao nascer e a densidade mineral óssea (DMO) na adolescência. MÉTODOS Estudo de coorte de nascimentos em São Luís, Maranhão, utilizando dados de dois momentos: ao nascimento e aos 18-19 anos. A exposição foi o peso ao nascer em gramas, analisado de forma contínua. O desfecho foi a DMO, utilizando o índice Z-escore (corpo inteiro) medido pela densitometria por dupla emissão de raios X (DEXA). Foi construído modelo teórico em gráficos acíclicos direcionados para identificar o conjunto mínimo de variáveis de ajuste - renda familiar, a mãe saber ler e escrever à época do nascimento, realização de pré-natal, tabagismo durante a gestação e paridade - para avaliar a associação entre o peso ao nascer e a densidade mineral óssea na adolescência. Utilizou-se regressão linear múltipla no software Stata 14.0. O nível de significância adotado foi de 5%. RESULTADOS Dos 2.112 adolescentes, 8,2% apresentaram baixo peso ao nascer e 2,8% apresentaram DMO considerada baixa para a idade. O Z-escore médio de corpo inteiro foi de 0,19 (± 1,00). O maior peso ao nascer foi associado de forma linear e direta aos valores de DMO na adolescência (Coef.: 0,10; IC95% 0,02-0,18), mesmo após ajuste para as variáveis renda familiar (Coef.: -0,33; IC95% -0,66-0,33) e a mãe saber ler e escrever (Coef.: 0,23; IC95% 0,03-0,43). CONCLUSÕES Apesar de a associação ter sido atenuada após ajuste das variáveis, o peso ao nascer está associado de forma positiva e linear à DMO na adolescência.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Birth Weight , Bone Density , Cohort Studies , Adolescent
3.
Rev. bras. epidemiol ; 26: e230004, 2023. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1423225

ABSTRACT

RESUMO Objetivo: Analisar a ocorrência de desigualdade racial e regional na tendência temporal das prevalências de déficit de estatura e excesso de peso de crianças brasileiras menores de cinco anos ao longo dos anos de 2008-2018. Métodos: Estudo ecológico de série temporal com dados do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional das prevalências de déficit de estatura e excesso de peso em crianças menores de 5 anos de acordo com raça/cor, região e ano. Para avaliar diferenças entre prevalências medianas por ano dos desfechos, realizou-se teste de Kruskal-Wallis. Análises de regressão linear foram propostas para avaliar tendências das prevalências dos desfechos ao longo dos anos. Resultados: No Brasil, as crianças pretas apresentaram tendência de crescimento do excesso de peso (β=4,611; p=0,042). Entre as crianças pretas, houve aumento ao longo dos anos do déficit de estatura no Sudeste (β=3,960; p=0,014) e queda no Sul (β=-4,654; p=0,022). No Brasil e na maioria das regiões, a prevalência mediana do déficit de estatura foi maior nas crianças pretas do que nas brancas (12,86 vs. 11,54%, p<0,001). No Sudeste e Sul, as crianças pretas também apresentaram as maiores prevalências de excesso de peso (15,48 e 15,99%, respectivamente). Conclusão: Crianças de regiões menos desenvolvidas do Brasil e pretas apresentaram maior vulnerabilidade para dupla carga de má nutrição.


ABSTRACT Objective: To analyze the occurrence of racial and regional inequality in the temporal trend of the prevalence of stunting and overweight in Brazilian children under five years of age over the years 2008-2018. Methods: An ecological time-series study with data from the Food and Nutrition Surveillance System on the prevalence of stunting and overweight in children under five years old according to race/skin color, region, and year. To assess differences between median prevalence per year of outcomes, the Kruskal-Wallis test was performed. Linear regression analyses were proposed to assess trends in the prevalence of outcomes over the years. Results: In Brazil, black children tended to be overweight (β=4.611; p=0.042). Among black children, there was an increase over the years in stunting in the Southeast (β=3.960; p=0.014) and a decrease in the South (β=-4.654; p=0.022). In Brazil and in most regions, the median prevalence of stunting was higher in black children than in white ones (12.86 vs. 11.54%, p<0.001). In the Southeast and South, black children also had the highest prevalence of overweight (15.48 and 15.99%, respectively). Conclusion: Children from less developed regions of Brazil and of black skin color/race were more vulnerable to a double burden of malnutrition.

4.
Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. (Online) ; 22(4): 963-968, Oct.-Dec. 2022. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1422690

ABSTRACT

Abstract Objectives: to investigate the association between prepregnancy body mass index (BMI) and newborns' (NB) BMI. Methods: cohort study with 1,365 pregnant women and their newborns from the BRISA survey (Brazilian Ribeirão Preto and São Luís Birth Cohort Studies) in São Luís-MA. Prepregnancy BMI was self-reported, and newborns' BMI was estimated using the weight and length measured at birth. A directed acyclic graph (DAG) was developed to identify the adjustment variables. The association between the prepregnancy BMI and newborns' BMI were analyzed using multiple linear and Poisson regression with robust variance estimation. Results: NBs had 13.4±1.7kg/m2 average BMI at birth. In the linear analysis, we observed that as the prepregnancy BMI increases, the NBs BMI also increases (ß=0.07; CI95%=0.05-0.09;p<0.001). Newborns of mothers with prepregnancy overweight were 3.58 times more likely to be overweight. Conclusion: prepregnancy BMI can affect newborn's BMI early. Thus, women planning to become pregnant should consider conducting nutritional planning to maintain or obtain a healthy weight to minimize the risk of overweight for the newborn.


Resumo Objetivos: investigar a associação entre o Índice de Massa Corporal (IMC) pré-gestacional e o IMC do recém-nascido (RN). Métodos: estudo de coorte, com 1365 gestantes e seus RN, participantes da pesquisa BRISA (Brazilian Ribeirão Preto and São Luís Birth Cohort Studies) em São Luís-MA. O IMC pré-gestacional foi autorreferido e o IMC do RN foi calculado por meio do peso e comprimento aferidos na ocasião do nascimento. Foi elaborado um Gráfico Acíclico Direcionado (DAG)para identificaras variáveis de ajuste. A associação entre o IMC pré-gestacional e IMC do RN foram analisados por regressão linear múltipla e regressão de Poisson com estimativa robusta da variância. Resultados: os RN tiveram IMC ao nascer médio de 13,4 ± 1,7 kg/m2. Na análise linear, foi observada que à medida que o IMC pré-gestacional aumenta, o IMC do RN também aumenta (ß= 0,07; IC95%= 0,05 - 0,09; p<0.001). RN de mães com excesso de peso pré-gestacional tiveram risco 3,58 vezes maior de terem excesso de peso. Conclusão: o IMC pré-gestacional pode afetar precocemente o IMC do RN. Dessa forma, recomenda-se que mulheres que planejem engravidar considerem realizar um planejamento nutricional para a manutenção ou obtenção de um peso saudável, a fim de minimizar o risco de excesso de peso para o RN.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Infant, Newborn , Food Planning , Birth Weight , Body Mass Index , Nutritional Status , Preconception Care , Gestational Weight Gain , Cohort Studies , Maternal Nutrition
5.
Rev. chil. nutr ; 49(5)oct. 2022.
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1407839

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: To identify dietary patterns in an adult population and to verify the factors associated with them. Methods: We conducted a cross-sectional population-based household study with 1,574 individuals aged >20 years, of both sexes, living in Teresina and Picos, Piauí, Brazil. Sociodemographic, lifestyle and food consumption data were collected. Dietary patterns were obtained using principal component analysis. Results: There was a positive and significant association with the healthy eating pattern in women, elderly people, individuals with secondary and higher education and smokers. The white-meat pattern was positively associated with people without a partner and non-white skin, as well as with women, elderly people and smokers, and inversely with individuals with longer screen time and individuals with high school and college education. The unhealthy pattern was positively associated with individuals with excessive screen time and individuals with secondary and higher education, and inversely associated with individuals who were insufficiently active. Conclusion: Women, the elderly, individuals with a partner, non-smokers and active people have a healthier diet. However, men, smokers, with longer screen time and insufficiently active had a more inadequate diet, while the level of education showed contrasting results.


RESUMEN Objetivo: Identificar patrones dietéticos en una población de adultos y adultos mayoresy verificar los factores asociados a ellos. Métodos: Estudio transversal poblacional y domiciliario realizado en 1574 personas mayores de 20 años, de ambos sexos, residentes en Teresina y Picos, Piauí, Brasil. Se recogieron datos sociodemográficos, de estilo de vida y de consumo de alimentos. Los patrones dietéticos se obtuvieron mediante análisis de componentes principales. Resultados: Hubo asociación positiva y significativa con el patrón de alimentación saludable en mujeres, adultos mayores, individuos con educación secundaria y superior y fumadores. El patrón de carnes blancas se asoció positivamente con personas sin pareja y piel no blanca, así como con mujeres, personas mayores y fumadores, e inversamente con personas con mayor tiempo de pantalla y personas con educación secundaria y universitaria. El patrón insalubre se asoció positivamente con individuos con tiempo de pantalla excesivo y con individuos con educación secundaria y superior, y se asoció inversamente con individuos que eran insuficientemente activos. Conclusión: Las mujeres, los adultos mayores, las personas en pareja, los no fumadores y las personas activas tienen una dieta más saludable. Sin embargo, los hombres, fumadores, con mayor tiempo de pantalla e insuficientemente activos tenían una dieta más inadecuada, mientras que el nivel de educación mostró resultados contrastantes.

6.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 27(4): 1513-1524, abr. 2022. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1374924

ABSTRACT

Resumo O objetivo do estudo foi avaliar os fatores sociodemográficos, maternos e do recém-nascido associados à mortalidade perinatal em São Luís, Maranhão. Os óbitos perinatais foram identificados na coorte e pelo Sistema de Informações sobre Mortalidade. Foram incluídos 5.236 nascimentos, sendo 70 óbitos fetais e 36 neonatais precoces. Para investigar os fatores associados utilizou-se análise de regressão logística com modelo hierarquizado. O coeficiente de mortalidade perinatal foi 20,2 por mil nascimentos. A baixa escolaridade materna e a ausência de companheiro foram associadas a maior chance de óbito perinatal. A família ser chefiada por outros familiares foi fator de proteção. Tiveram maior chance de óbito perinatal filhos de mães que não realizaram pelo menos seis consultas de pré-natal (OR=4,61; IC95%:2,43-8,74) e com gravidez múltipla (OR=9,15; IC95%:4,08-20,53). Presença de malformações congênitas (OR=4,13; IC95%:1,23-13,82), nascimento pré-termo (OR= 3,36; IC95%: 1,56-7,22) e baixo peso ao nascer (BPN) (OR=11,87; IC95%:5,46-25,82) se associaram ao óbito perinatal. A mortalidade perinatal foi associada à vulnerabilidade social, não realização do número de consultas pré-natal recomendado, malformações congênitas, nascimento pré-termo e BPN.


Abstract This study investigated factors associated with perinatal mortality in São Luís, Maranhão, Northeastern Brazil. Data on perinatal mortality were obtained from the BRISA birth cohort and from the Mortality Information System, including records of 5,236 births, 70 of which referred to fetal deaths and 36 to early neonatal deaths. Factors associated with mortality were investigated using a hierarchical logistic regression model, resulting in a perinatal mortality coefficient equal to 20.2 per thousand births. Mothers with low education level and without a partner were associated with an increased risk of perinatal death. Moreover, children of mothers who did not have at least six antenatal appointments and with multiple pregnancies (OR= 9.15; 95%CI:4.08-20.53) were more likely to have perinatal death. Perinatal death was also associated with the presence of congenital malformations (OR= 4.13; 95%CI:1.23-13.82), preterm birth (OR= 3.36; 95%CI:1.56-7.22), and low birth weight (OR=11.87; 95%CI:5.46-25.82). In turn, families headed by other family members (OR= 0.29; 95%CI: 0.12 - 0.67) comprised a protective factor for such condition. Thus, the results indicate an association between perinatal mortality and social vulnerability, non-compliance with the recommended number of prenatal appointments, congenital malformations, preterm birth, and low birthweight.

7.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 27(1): 219-230, jan. 2022. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1356035

ABSTRACT

Resumo O objetivo deste artigo é avaliar o risco nutricional e cardiovascular segundo medidas antropométricas em idosos quilombolas do estado do Maranhão. Trata-se de estudo transversal realizado em 11 comunidades remanescentes de quilombolas do município de Bequimão, Maranhão, Brasil. Realizou-se censo da população idosa que representou 205 pessoas. Foram estimados os riscos nutricional e cardiovascular por meio dos indicadores antropométricos segundo sexo e idade. Realizou-se Testes de Qui-quadrado de Pearson ou Exacto de Fisher e análises de variância. Diferenças foram consideradas estatisticamente significantes quando p<0,05. Idosos quilombolas vivem em precárias condições de moradia e de infraestrutura sanitária, com elevado risco nutricional e cardiovascular, mas com diferenças entre sexo e idade. O excesso de peso foi mais prevalente em mulheres e idosos mais jovens, enquanto os homens e idosos com 80 ou mais anos apresentaram-se mais desnutridos e com maior perda de massa corporal. O risco cardiovascular foi maior entre as mulheres e em todas as faixas etárias. Idosos quilombolas vivem em vulnerabilidade socioeconômica e apresentaram alta prevalência de baixo peso, perda de massa muscular e alto risco cardiovascular, sendo maior risco entre mulheres e idosos do grupo de maior idade.


Abstract This article aims to assess nutritional and cardiovascular disease (CVD) risk based on anthropometric measures among older persons living in Quilombola communities in the state of Maranhão, Brazil. We conducted a cross-sectional study with 205 older persons living in 11 Quilombola communities in Bequimão, Maranhão. Nutritional and CVD risk were estimated according to sex and age group based on anthropometric indicators using Pearson's chi-square or Fisher's exact tests and analysis of variance, adopting a significance level of p<0.05. The study participants suffer precarious housing, basic sanitation and social conditions. Prevalence of nutritional and CDV risk was high across the sample, showing differences between sexes and age groups. Prevalence of excess weight was higher in women and the youngest age group, while prevalence of malnourishment and loss of muscle mass was higher in men and individuals aged 80 years and over. Prevalence of CVD risk was high across all age groups and higher in women than men. The older persons living in the Quilombola communities investigated by this study are socially vulnerable and showed high prevalence of low weight, loss of muscle mass and CDV risk. The prevalence of CVD risk was higher among women and the oldest age group.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Aged , Aged, 80 and over , Cardiovascular Diseases/epidemiology , Malnutrition , Brazil/epidemiology , Prevalence , Cross-Sectional Studies , Risk Factors
8.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 38(4): e00344020, 2022. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1374815

ABSTRACT

Obesity is considered a global public health problem. Cesarean section has been associated with high body mass index (BMI) and increased obesity throughout life. However, this association has been challenged by some studies. This study aims to assess the causal effect of cesarean section on the BMI of children aged 1-3 years. This is a cohort study of 2,181 children aged 1-3 years, born in 2010, obtained from the BRISA Birth Cohort, in São Luís, state of Maranhão, Brazil. Sociodemographic variables, maternal characteristics, type of childbirth, morbidity, anthropometric measurements, and BMI were assessed. Marginal structural models with a counterfactual approach were used to check the causal effect of the type of childbirth on obesity, weighted by the inverse probability of selection and exposure. Out of the 2,181 children assessed (52% female), 50.6% were born by cesarean section, 5.9% of the newborn infants were large for gestational age, and 10.7% of them had excess weight. No causal effect of cesarean section on BMI was observed (coefficient = -0.004; 95%CI: -0.136; 0.127; p = 0.948). Cesarean section did not have a causal effect on the BMI of children aged 1-3 years.


A obesidade é considerada um problema de saúde pública global. Alguns estudos têm mostrado associação entre índice de massa corporal (IMC) elevado e aumento da obesidade em todas as fases da vida. Entretanto, essa mesma associação tem sido contestada por outros estudos. O objetivo foi de avaliar o efeito causal do parto cesáreo sobre o IMC das crianças entre 1 e 3 anos de idade. O estudo de coorte analisou 2.181 crianças de 1 a 3 anos de idade, nascidas em 2010, com dados obtidos da Coorte de Nascimentos BRISA em São Luís, Maranhão, Brasil. Foram avaliados dados sociodemográficos, características maternas, tipo de parto, morbidades, medidas antropométricas e IMC. Foram usados modelos estruturais marginais com abordagem contrafactual para verificar o efeito causal do tipo de parto sobre a obesidade, ponderado pela probabilidade inversa de seleção e exposição. Entre as 2.181 crianças avaliadas 52% eram do sexo feminino, 50,6% nascidas de parto cesáreo, 5,9% grandes para a idade gestacional e 10,7% com excesso de peso. Não foi observado efeito causal da cesariana sobre o IMC da criança (coeficiente = -0,004; IC95%: -0,136; 0,127; p = 0,948). O parto cesáreo não teve efeito causal sobre o IMC de crianças entre 1 e 3 anos de idade.


La obesidad está considerada un problema global de salud pública. El parto por cesárea ha sido asociado con un alto índice de masa corporal (IMC) y mayor obesidad en todos los estadios de la vida. Esta asociación, sin embargo, ha sido recusada en algunos estudios. El objetivo fue evaluar el efecto causal del parto por cesárea en el IMC de niños con edades de 1 a 3 años. Esta es una cohorte de estudio de 2.181 niños con edades de 1 a 3 años, nacidos en 2010, obtenidos de la Cohorte de Nacimientos BRISA, en São Luís, estado de Maranhão, Brasil. Se evaluaron las variables sociodemográficas, características maternales, tipo de parto, morbilidad, medidas antropométricas, e IMC. Se usaron modelos marginales estructurales con un enfoque contrafactual para comprobar el efecto causal del tipo de parto en la obesidad, ponderado por la probabilidad inversa de selección y exposición. Aparte de los 2.181 niños evaluados (52% mujeres), 50,6% nacieron por parto por cesárea, 5,9% de los niños recién nacidos fueron grandes para la edad gestacional, y 10,7% de ellos tenían exceso de peso. No se observó un efecto causal del parto por cesárea en el índice de masa corporal (coeficiente = -0,004; IC95%: -0,136; 0,127; p = 0,948). El parto por cesárea no tuvo un efecto a causal en el IMC de niños con edades entre 1 a 3 años.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Pregnancy , Infant, Newborn , Infant , Child , Brazil/epidemiology , Body Mass Index , Cesarean Section/adverse effects , Cohort Studies , Parturition , Obesity/etiology
9.
Rev. Nutr. (Online) ; 35: e210052, 2022. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1394682

ABSTRACT

ABSTRACT Objective To evaluate the consumption of ultra-processed foods and associate it with anthropometric indicators in adolescents, adults, and the elderly. Methods Cross-sectional, domiciliary, population-based study, comprising adolescents aged 10-19 years, adults aged 20-59 years, and elderly people aged 60 or older, residents of the urban area of the city of Teresina, Piauí. Demographic, socioeconomic, lifestyle, food consumption, and anthropometric data were collected. The analysis of variance test was used along with the Bonferroni post-hoc test and crude and adjusted linear regression with a 95% confidence interval (95% CI). The level of significance adopted was 5%. Results There was no significant association between the consumption of ultra-processed foods and anthropometric variables in adults and the elderly. However, among adolescents, the results showed an inverse association, thus signaling a reduction in anthropometric indicators as the consumption of ultra-processed foods increases. Conclusion There was no association between the consumption of ultra-processed foods and anthropometric indicators in adults and the elderly; however, among adolescents, the results showed an inverse association, which encourages the development of new studies, especially longitudinal ones.


RESUMO Objetivo Avaliar o consumo de alimentos ultraprocessados e associá-lo a indicadores antropométricos em adolescentes, adultos e idosos Métodos Estudo transversal, domiciliar, de base populacional, compreendendo adolescentes de 10-19 anos, adultos de 2059 anos e idosos de 60 anos ou mais, residentes na zona urbana da cidade de Teresina, Piauí. Foram coletados dados demográficos, socioeconômicos, de estilo de vida, consumo alimentar e antropométrico. O teste de análise de variância foi utilizado juntamente com o teste post-hoc de Bonferroni e regressão linear bruta e ajustada com intervalo de confiança de 95% (IC95%). O nível de significância adotado foi de 5%. Resultados Não houve associação significativa entre o consumo de alimentos ultraprocessados e indicadores antropométricos em adultos e idosos, entretanto, entre os adolescentes, os resultados demonstraram uma associação inversa, sinalizando redução dos indicadores antropométricos à medida que se aumenta o consumo de ultraprocessados. Conclusão Não houve associação entre o consumo de alimentos ultraprocessados e indicadores antropométricos em adultos e idosos, entretanto, entre os adolescentes, os resultados demonstraram uma associação inversa, o que incentiva o desenvolvimento de novos estudos, especialmente, longitudinais.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Adolescent , Adult , Middle Aged , Body Weights and Measures/methods , /methods , Brazil/ethnology , Aged , Cross-Sectional Studies , Adolescent , Adult
10.
Demetra (Rio J.) ; 16(1): 60362, 2021. ^etab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1434993

ABSTRACT

Introdução: Segmentos populacionais não-brancos sofrem reconhecida desvantagem socioeconômica, além do componente da desigualdade racial que intensifica a vulnerabilidade desses grupos. Objetivo: Analisar o estado nutricional de acordo com raça/cor e região geográfica entre crianças maranhenses e brasileiras beneficiárias do PBF. Métodos: Estudo descritivo com dados do estado nutricional de crianças menores de cinco anos beneficiárias do PBF acompanhadas pelo Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional em 2017 no Brasil. Resultados: A raça/cor indígena apresentou as maiores prevalências de desnutrição em todas as regiões avaliadas e as menores prevalências de excesso de peso, exceto na Região Sul. As raças/cor preta e amarela apresentaram as maiores prevalências de desnutrição conseguintes. As raças/cor amarela e branca também figuraram com elevadas prevalências de excesso de peso. O Maranhão obteve prevalências de desnutrição e excesso de peso superiores e inferiores, respectivamente, ao Brasil em todas as raças/cor. Conclusões: Os resultados deste estudo apontam a existência de desigualdade de raça/cor no estado nutricional das crianças avaliadas. Destaca-se a maior vulnerabilidade das crianças indígenas à desnutrição.


Introduction: Non-white population segments suffer recognized socioeconomic disadvantage, in addition to the racial inequality component that intensifies the vulnerability of these groups. Objective: to analyze the nutritional status according to race/color and geographic region among children from Maranhão and Brazilian beneficiaries of the PBF. Methods: Descriptive study with data on the nutritional status of children under five years of age who are beneficiaries of the PBF followed by the Food and Nutritional Surveillance System in 2017 in Brazil. Results: The indigenous race/color had the highest prevalence of malnutrition in all regions evaluated and the lowest prevalence of overweight, except in the South region. The black and yellow races/color had the highest prevalence of malnutrition as a result. The yellow and white races/color also featured high prevalence of overweight. Maranhão had higher and lower prevalences of malnutrition and overweight, respectively, than Brazil in all races/color. Conclusions: The results of this study point to the existence of racial/color inequality in the nutritional status of the evaluated children. The greater vulnerability of indigenous children to malnutrition is highlighted.


Subject(s)
Humans , Child, Preschool , Child Nutrition Disorders/epidemiology , Nutritional Status , Health Status Disparities , Health Vulnerability , Racism , Government Programs , Poverty , Socioeconomic Factors , Brazil , Black People , Overweight/epidemiology , Indigenous Peoples , Food Insecurity
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL